CDH – História, como nasceu, quando e quem fundou

A gênese do Centro dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu
Durante a Ditadura Civil-Militar, Dom Adriano Hypólito, bispo da Diocese de Nova Iguaçu de 1966 a 1994, destacou-se como um crítico corajoso do regime autoritário. Nascido em Sergipe como Fernando e frade franciscano, foi ordenado em Salvador em 1942 e adotou o nome Adriano. Com habilidades em música, poesia e oratória, ele se dedicou à defesa dos direitos humanos e aos mais pobres, o que lhe rendeu intensa perseguição pelos militares.
Dom Adriano enfrentou severas ameaças e violência, incluindo um sequestro brutal em 1976, onde foi espancado e deixado nu em um matagal. Classificado como “comunista” pelos militares, seu trabalho de acolhimento de perseguidos políticos e sua atuação incisiva contra a violência autoritária o tornaram um alvo constante. Em 1977, o Centro de Formação de Líderes da Igreja foi invadido para impedir um congresso sobre direitos humanos, e em 1979, bombas e pichações atacaram a Catedral de Santo Antônio e a igreja do bairro da Prata.
Após a Ditadura, Dom Adriano continuou a combater a violência, desafiando o mito de que o Esquadrão da Morte eliminava apenas marginais. Seu trabalho e coragem o tornaram uma figura importante na história da Baixada Fluminense e na luta pelos direitos humanos, mantendo-se firme em sua missão apesar das ameaças e ataques que sofreu. Em 1993, Dom Adriano inaugurou o Centro dos Direitos Humanos, dando continuidade ao notável trabalho desenvolvido pela Comissão de Justiça e Paz. Sob sua liderança, o Centro consolidou-se como um pilar fundamental na defesa dos direitos humanos e na promoção da justiça social na região. Dom Adriano, conhecido por seu compromisso com a causa e sua visão de justiça, desempenhou um papel crucial na criação e desenvolvimento desta importante instituição.
No ano seguinte, aos 76 anos, Dom Adriano decidiu deixar a direção da Diocese para se dedicar pessoalmente à Sociedade de Defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania (SODIHC), mantendo também uma colaboração eventual com a Pastoral Diocesana. Sua decisão refletiu sua profunda dedicação à causa dos direitos humanos e à construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Dom Adriano faleceu no dia de São Lourenço, 10 de agosto de 1996, deixando um legado duradouro e inspirador. Sua visão e esforços incansáveis continuam a influenciar o trabalho do Centro dos Direitos Humanos, que perpetua seu compromisso com a defesa dos direitos e a promoção da cidadania. A memória de Dom Adriano permanece viva através das ações e conquistas da instituição que ele ajudou a fundar e fortalecer.

O que fazemos?
O Centro dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu expandiu seus serviços, focando não só em denúncias, mas também na defesa e reparação dos direitos humanos. Oferece assessoria e formação para a cidadania, promovendo justiça e igualdade. Atua na defesa dos direitos e na formação de grupos e lideranças comunitárias, destacando-se pela promoção de diálogos construtivos. Essa abordagem consolidou o Centro como uma referência na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, refletindo seu compromisso com a transformação social e o fortalecimento das comunidades.

Nossa Missão
Defender e promover os direitos humanos da população do Estado do Rio de Janeiro, com foco em especial ao território compreendido pela Baixada Fluminense. Priorizando ações de assessoria, sensibilização, formação, capacitação, articulação e parceria com organizações de direitos humanos, organizações sociais e órgãos públicos afins, que contribuam para a efetivação dos direitos à segurança cidadã e à justiça social, entendidos como condição indispensável à plena vigência da cidadania e da democracia.

Nossa Visão
Ser, uma instituição de referencia na defesa, promoção e garantia dos Direitos Humanos; de denuncia e combate de todas as formas de injustiça e desigualdades que gera violência e incide na violação dos direitos; comprometida com a atuação política e a luta por novos paradigmas de desenvolvimento, pela radicalização da democracia e efetivação dos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais (DHESCAS).
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